quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Fiz vários joguinhos para colecionar corações, tenho todos guardados na memória. Antes eu poderia dizer que jogava para acariciar meu ego, mas hoje sei que não se tem ego com tantas e tantas rachaduras no peito. Eu achava divertido jogar, as coleções me serviam de escudo, eu brincava, pulava, pintava, bordava e me divertia, sem nenhum arranhão no fim, sem sofrer quedas. Porém, era contra as regras jogar com quem verdadeiramente importava. Eu correria grandes riscos de esquecer-me do objetivo do jogo e quebrar a regra principal, que era não cair; não me arranhar. Quando apareciam pessoas assim, eu apertava “pause” no meu jogo. Por mais jogadora que fosse, queria viver de verdade; sentir. Tentava até certo ponto, mas depois via que era mais seguro continuar a jogar. Por isso “Start” para mim mais uma vez.
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